Publicado por: mdantasjr | 12/08/2007

Bridge e switch básico


Bridging básico

Bridges e switches
Dispositivos de comunicação de dados que operam principalmente na camada 2 do modelo OSI de referência.
As bridges inicialmente tinha função de repassar pacotes entre redes homogêneas.
Vários tipos de bridging provam sua importância como dispositivos inter-redes. Transparent bridging é encontrada inicialmente em ambientes ethernet, source-route bridging em ambientes token ring. Translational bridging prove tradução entre os formatos e passagem entre direntes tipos de mídia. Por fim, souce-route transparent bridging combina os algoritmos de transparent bridging e source-route bridging para habilitar comunicação em ambientes token ring/ethernet mistos.

Visão geral da camada de enlace
Bridging e switching acontecem na camada de enlace, que controla o fluxo de dados, manipula erros de transmissão, provê endereçamento físico, e gerencia o acesso à mídia física. Bridges provêm estas funções através do uso de vários protocolos da camada de enlace que impõe específico controle de fluxo, manipulação de erros, endereçamento e algoritmos de acesso à mídia. Algus protoclos da camada de enlace para redes locais:
Ethernet, Token Ring, FDDI.

Bridges e switches analizam os frames que chegam, tomam decisão de repasse baseadas em informações contidas nos frames (quadros) e repassam os frames em direção ao destino.
A transparência para a camada superior é a primeira vantagem de bridging e switching. Não há necessidade de verificar a informação contida na camada superior. O tráfego pode acontecer rapidamente sob qualquer protocolo da camada de rede.
Bridges são capazes de filtrar frames baseados nos campos da camada 2. São usadas para segmentar LANs em 2 segmentos. Switches segmentam LANs em diversos segmentos, também proporcionam largura de banda dedicada para cada segmento de rede.
As bridges suportam somente tráfego store-and-forward, enquando os switches suportam store-and-forward, cut-through.

Tipos de bridges
Podem ser locais ou remotas.
Bridges locais provêm conexão direta entre múltiplos segmentos de LAN na mesma área. Bridges remotas conectam múltiplos segmentos de LAN em diferentes áreas, geralmente sobre linhas de telecomunicação.
Bridges remotas apresentam muitas trocas entre redes únicas. Estas bridges não conseguem melhorar a velocidade da WAN, mas elas podem compensar a difereça de velocidade com uma capacidade suficiente de buffer. Os dados são armazenados temporariamente na bridge para que possa ser enviado através do link serial na taxa adequada ao link.

Switches
São dispositivos da camada de enlace, como as bridges, que proporcionam múltiplos segmentos de LAN estarem interconectados formando uma rede maior. Similar às bridges, switches repassam e propagam tráfego baseado no MAC address. Qualquer dispositivo de rede criará alguma latência. Switches podem usar diferentes técnicas de encaminhamento de tráfego que podem ser store-and-forward e cut-through.
Na comutação Store-and-forward, todo o frame deve ser recebido antes de ser repassado. A latência irá varia de acordo com o tamanho do frame e a velocidade de processamento do switch. O frame, neste processo é validado e os erros são identificados antes de ser repassado.
Na comutação cut-through o switch inicia o repasse do frame quando o suficiente para realizá-lo é recebido e tomada então a decisão do repasse. Esta comutação reduz a latência.


Respostas

  1. Parece uma tradução do que tá em http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/cisintwk/ito_doc/bridging.htm

    Seria bom colocar as referências…

    Mas ainda não entendi bem, o que diferencia uma bridge de um switch?

  2. Beleza Gustavo,

    Muito obrigado pelo seu comentário. Realmente parece uma tradução e é parcialmente uma tradução, embora com comentários adicionais. Realmente falhei ao não ter inserido a referência vale então uma boa dica para reeditar alguns posts e futuros.

    Para diferenciar uma bridge de um switch, basicamente alguns detalhes de diferenciação:

    A bridge não usa ASIC (Application Specific Integrated Circuits – ) , enquanto o switch sim. Em outras palavras o processo de filtragem de endereços MAC no switch é através de hardware, enquanto na bridge é através de software.
    Cada porta de um switch é um domínio de colisão próprio, assim cada dispositivo conectado a ele pode transmitir simultaneamente enquanto ocorrem outras transmissões no switch.

    A semelhança é que ambos trabalham na camada de enlace e filtram endereços MAC.


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